Depressão Infantil
Ao contrário do que muitos pensam, criança também sofre de depressão. A depressão que sempre pareceu um mal exclusivo dos adultos hoje em dia afeta cerca de 2% das crianças e 5% dos adolescentes do mundo.
Diagnósticar depressão é mais difícil nas crianças, pois os sintomas podem ser confundidos com malcriação, pirraça ou birra, mau humor, tristeza e agressividade. O que diferencia a depressão das tristezas do dia-a-dia é a intensidade, a persistência e as mudanças em hábitos normais das atividades da criança.
Costuma manifestar-se a partir de uma situação traumática, tais como: separação dos pais, mudança de colégio, morte de uma pessoa querida ou animal de estimação.
Sintomas:
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Medos e aflições de abandono e rejeição.
Ao primeiro sinal de depressão, os pais devem acolher a criança e encaminhá-la a um profissional o mais rápido possível. Na maioria das vezes, o apoio da família e a psicoterapia são suficientes. Somente a partir dos 6 anos de idade, é necessário, em alguns casos, intervir com medicamentos. A depressão infantil desencadeia várias outras doenças tais como: anorexia, bulimia, etc.
Bibliografia:
- ASSUMPÇÃO, F. B. Jr. Depressão na infância. Pediatria Moderna. 28 (4), p. 323 – 328, 1992.
- BANDIN, J. M.; et al. Depressão em crianças: características demográficas e sintomatologia. Jornal Brasileiro de Psiquiatria. 44 (1), p. 27 – 32, 1995.
- CHESS, S. e HASSIBI, M. Princípios e práticas da psiquiatria infantil .Porto Alegre: Artes Médicas, 1982.
- Ballone GJ, Dificuldades de Aprendizagem, in. PsiqWeb, Internet, disponível em https://www.psiqweb.med.br/, revisto em 2005.
Fonte: https://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/deprssao-infantil.htm